da suspensão das regras

O FC Porto ganha o campeonato e a baixa vira um imenso carnaval. Mas no verdadeiro sentido do termo, é um bacanal azul. Rapidamente os passeios foram invadidos por vendedores de bifanas e farturas, nas suas rulotes; penduraram-se cordas entre postes com toda a panóplia de versões do "antes morto que vermelho", campeões deste e doutros anos, superQueens, etc, etc. Todas as novidades em chinesises, pulseiras, aneis e afins que piscam azul.

Usam-se as camisolas do clube, e até o cão trás um cachecol.

As pessoas concentram-se nas bermas da estrada a ver passar o corso. E estes sim, os carros, são muitos e variados, e apesar de estarem dois polícias de 5 em 5 metros, é o vale tudo: passar vermelhos, ir sentado meio de fora, em cima do capot, no tejadilho, aos montes em carrinhas, de mala aberta, eu sei lá... sem capacete, a cavalo, de bicicleta, a sacar cavalos, acelerar o tunning, e dar estouros realemente assustadores com os escapes das motas.

Famílias inteiras, passeavam-se pela avenida, serenas. Entoavam-se cânticos de um lado para o outro dos passeios, e como quem bate palmas é tripeiro e quem não salta é lampião, lá andava tudo aos saltos.

Não eram muitos, é verdade, a massa estava no estádio, mas foi o verdadeiro reclaim the streets versão azul,